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9 de abr. de 2009

Hiperatividade

Na literatura, as designações que se encontram com mais frequência são: "instabilidade", desordem da atenção e hiperactividade, hiperactividade, síndroma hiperquinético, síndroma hiperactivo, instabilidade psicomotora.

Agitação, irrequietude, desorganização, imaturidade, relacionamento social pobre, inconveniência social, problemas de aprendizagem, irresponsabilidade, falta de persistência, preguiça, etc., são algumas das características atribuídas a estas crianças.
Crianças e adultos com Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção são usualmente descritas como tendo dificuldades crónicas como desatenção e/ou impulsividade hiperactividade. Acredita-se que apresentam estas características desde cedo, num grau que é desapropriado para a sua idade ou nível de desenvolvimento e numa variedade de situações que diminui a sua capacidade para prestar atenção, restringir os seus movimentos, inibir os seus impulsos e regular o seu comportamento em relação às regras, tempo e futuro (Barkley, 1998).
De acordo com a evolução histórica da PHDA ainda persistem, actualmente, muitas dificuldades em definir e contextualizar esta perturbação, o que dificulta a realização de um diagnóstico.
No entanto, essa dificuldade não pode ser impeditiva da realização do diagnóstico da PHDA, surgindo a necessidade de arranjar formas de o fazer. Assim, podem-se considerar três grandes perspectivas de diagnóstico da PHDA: a Americana, a Francesa e a da Organização Mundial de Saúde, seguida de perto pelos Ingleses.

Como é um hiperativo ?

O indivíduo que tem PHDA, é inteligente, criativo e intuitivo mas não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno que tem 3 características principais:
1-desatenção,
2-impulsividade
3-hiperactividade (ou energia nervosa).

Tem dificuldade em assistir uma palestra, ler um livro, sem que sua cabeça “voe” para bem longe perdida num turbilhão de pensamentos.
Comete erros por falta de atenção a detalhes, faz várias coisas simultaneamente, ficando com vários projectos, tarefas por terminar e a cabeça remoendo todos os "tenho que". Quando motivado e/ou desafiado, tem uma hiper concentração.
É desorganizado tanto internamente (mil pensamentos e ideias ao mesmo tempo), como externamente: mesa, gavetas, papéis, prazos, horários...
A impulsividade domina seu comportamento. Pode falar, comer, comprar, trabalhar, ficar em salas de bate papo da Internet, beber, jogar... compulsivamente.
Fala e/ou faz o que lhe vem na cabeça sem pensar se é adequado ou não, podendo causar muitos estragos. Costuma ser impaciente, irritadiço, "pavio curto" e com alterações de humor.
Muda com facilidade de metas, planos... é comum ter mais de um casamento ou relacionamento estável.
O PHDA é um transtorno neuropsicológico crónico, na sua grande maioria de origem genética. Apesar do PHDA atingir até 6% da população, é até hoje muito desconhecido, inclusive por muitos profissionais da saúde, que tratam apenas das suas consequências.
A falta do diagnóstico e tratamento correto geram grandes prejuízos na vida profissional, social, pessoal e afetiva do indivíduo sem que ele saiba o porquê. Sem tratamento, outros distúrbios vão se associando (comorbidades), a auto-estima fica cada vez mais comprometida, e a pessoa vai se isolando do mundo, sentindo-se muitas vezes um "estranho fora do ninho".

Um comentário:

Olímpia Bezerra disse...

Oi Luciana! Adorei receber a sua visitinha e o seu comentário. Ofereço a você os meus selinhos de Páscoa e os de comemoração pelo 5 mil acessos. E algo mais que precisar do blog.
Participe comigo dessa comemoração! Ficarei muito feliz!
Feliz Páscoa!
Beijos!

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